Thursday, January 14, 2016

Corporate design e imagem de cidade*



Os edifícios de escritórios surgem, como tal, no século XIX. O seu grande desenvolvimento construtivo, tecnológico e funcional dá-se após 2ª Guerra Mundial. A eles associamos uma linguagem de edifício de grande verticalidade, em muitos casos com fachadas em vidro.
No caso de Lisboa, onde estes edifícios surgem mais tarde, verificamos que na década de 60, e nos anos que se seguem até à revolução de 74, esta tipologia tem o seu maior desenvolvimento e a sua linguagem diverge do modelo pré-concebido.
*Artigo publicado na revista Rossio, n.º 3, Maio de 2014, pp. 144-155 (ISSN 2183-1327)

Friday, March 19, 2010

um lugar ...

Chama-se Praia do Norte e fica a norte da ilha do Faial. É uma pequena vila, situada a mais de 30m de altura junto a uma escarpa, disposta toda ela em extensão e atravessada pela estrada principal, ladeada toda ela por casas despidas do gosto popular e uma igreja a meio da vila. Em cada extremo da vila há um café.
A paisagem é a montanha / vulcão e quando olhas para norte há um imenso mar, onde o teu olhar se perde entre a fina linha que divide o céu e o atlântico.
Lá em baixo, junto à praia fica a aldeia da Fajã da Praia do Norte, só com casas de veraneio e com um único restaurante, que tem como prato principal pizza.
A praia fica entre a escarpa rochosa e vertical e uns rochedos pequenos.
A sua areia vulcânica é negra e a água é fria. Aqui a tua linha de horizonte, faz com que o seu olhar e espirito diluam-se nessa mesma linha fina enquanto o ar salgado bate no teu rosto.
A Fajã da Praia no Norte e um lugar perdido de tudo, onde a natureza terrestre e humana te abanam e te convidam a perder-te.

(o navio é que não devia de lá estar)

Tuesday, March 09, 2010

Um pequeno suspiro

2007 já lá vai, e foi a ultima vez que escrevi alguma coisa no meu blog.

Desde então, muita coisa aconteceu e muitos amigos perguntaram-me quando é que escreveria algo de novo.

Hoje resolvi quebrar o meu silêncio e escrever alguma coisa, nem que seja para dizer que este blog ainda continua vivo.

Livros, li alguns. Discos, comprei muitos. Concertos, apenas foram dois. Viagens, apenas uma e que valeu por todas as que fiz até hoje. E amigos fecharam blogs. Isto tudo desde 2007.

Deixo aqui esta canção, a minha preferida dos The Durutti Column. Espero que gostem.

http://www.youtube.com/watch?v=oR8JNt7nyKk

C.R

Friday, June 22, 2007

Ilya : They Died for Beauty

Desta ver não tenho a pretensão de ser um critico musical, apenas quero deixar um pequeno manifesto sobre um disco que me emprestaram.
Este álbum, que já conta com 4 anos de história e uma música numa campanha publicitária, apresentou-se-me como mais uma sonoridade ambiental, oferecendo bons momentos melódicos, onde a sua âmbientalidade propiciam a sua audição em qualquer hora ou momento do dia.
Quando o mesmo foi-me apresentado, foi-me indicado a faixa 5: Soleil Soleil, e arrisco-me mesmo a dizer que é a melhor do disco.
Não quero fazer publicidade, apenas quero dar a conhecer algo de bom que me deram a conhecer.
Obrigado ASAO
C.R

Saturday, November 11, 2006

VIDA MODERNA – HOMEM MODERNO

Se olharmos uns anos para trás, para a época em que se falava do novo milénio, em que se imaginava o mundo como sendo uma gigantesca nave espacial, pensamos, o que é que mudou desde então?
Mudamos nós, ficamos mais “modernos”, pensamos e vemos o mundo de maneira diferente, vemos tudo mais rápido. Nós mudamos, mas não mudamos assim tanto o mundo. As guerras e os interesses continuam, só que agora sabemos como se desenrola a guerra. As fronteiras geográficas, por agora já as ultrapassamos. O sentido de lugar é agora universal. A velocidade de transmissão aumentou.
A arquitectura continua a mesma! Talvez o modo de a pensar mudou. Temos o exemplo de Gehry, mas no geral, a porta continuou a ser uma porta, um alçado continuou a ser um alçado, a vivência do espaço continuou a ver vivida da mesma forma.
Não é por conseguirmos fazer casas com superfícies transparente, curvas e desformadas que a arquitectura é moderna. Isso não é um sinal de modernidade em arquitectura, é sim um sinal em modernidade tecnológica. Essas mesmas superfícies já eram possíveis de ser criadas à 50 anos atrás, mas com materiais diferentes. A modernidade em arquitectura deverá ser vista e pensada de uma outra forma. Uma arquitectura mais rápida.
Da mesma forma que queremos que a informação chegue logo até nós e que o tempo do download diminua, teremos de conseguir uma arquitectura rápida de atingir o seu termino / objectivo, antecipar o amanhã, se não arriscamos a que toda esta velocidade traga “vidas modernas” todos os dias, e o que hoje é real, amanha á mentira.

ser mãe é a aspiração natural de todo o homem moderno
ser o melhor é normal para os novos pobres deste colégio interno
ter medo é a pulsão fundamental do criador & artista.
estar sóbrio é continuar permanecer positivista
“…e dantes as máquinas estavam sempre a avariar…”
in Pós Moderno – GNR, 1986

(Texto realizado para o Mestrado em Teoria da Arquitectura, Março de 2003)
C.R

Saturday, October 21, 2006

Viagem ao Porto (II)

Antas, o bairro onde vivi durante 6 anos de vida portuense, numa manhã de nevoeiro.
O sol ainda escondido, a igreja, a vizinha. Só falta o Sebastião!!!
C.R


Friday, October 20, 2006

Para que serve o arquitecto

Depois de ler texto do Rui Campos Matos: “Como construir a sua moradia sem ter que aturar um arquitecto”, escrito para o Diário de Notícias da Madeira, secção “Arquitectura e Território, não resisti e deixo aqui o link.
Assim, fica esta dica para aqueles que ainda tinham dúvidas sobre a finalidade desta profissão.
Um entendido em arquitectura.
C.R

http://www.sobrevoando.net/2005/como-construir-a-sua-moradia-sem-ter-de-aturar-um-arquitecto-rui-campos-matos/