Thursday, August 24, 2006

5 Filmes para as minhas férias

O Homem da Maquina de Filmar – Dziga Vertov
Uma imagem, uma cidade, uma visão particular sobre a modernização.

Dois Destinos – Brent Ratner
Será que nunca pensamos como teria sido a nossa vida se tivéssemos feito de maneira diferente. É sempre uma linda história de amor para ver depois de jantar.

5 Dias 5 Noites – José Fonseca e Costa
Duas personagem bem distintas perdidas nas paisagens transmontanas. O silêncio é uma boa forma de comunicação.

Lost Highway - David Lynch
É como se fosse o eixo entre a realidade e a suposição. Será que ele se salva?

Play Time - Jacques Tati
Criamos o modernismo mas não criamos a forma de nos adaptarmos a ele.
É para rir mas é verdade.

Wednesday, August 23, 2006

5 Livros para as minhas férias


Hamlet – W. Shakespeare
As mesmas questões de sempre. Razões e contra-razões. Mais actual não podia ser.
O Retracto de Dorian Gray – O. Wilde
É como perpetuar um momento para sempre. A dúvida é escolher esse momento. A decisão é nossa.

Cândido – Voltaire
A melhor visão optimista para a vida. Há sempre uma solução. O que importa é ser feliz.

O Alquimista – P. Coelho
Correr atrás de um sonho, sem saber se se poderá realizar. O que interessa é não desistir.

O Enigma de Zulmira – V. Graça Moura
O que aparentemente poderia parecer impossível, tornou-se realidade. Não importa as diferenças ou lugares, importa o sentimento.

Tuesday, August 22, 2006

5 CD's para as minhas férias

U2 - War

Foi o primeiro disco que ouvi deles. Depois passaram a ser a minha banda favorita. Podem ter mudado, mas o que fizeram continua a ser bom.

In Tua Nua - The Long Acre

Apesar de terem feito só dois LP's, são simplesmente fantásticos. Não passa um mês que não ouça este disco e já lá vão 18 anos.

The Durutti Column - Amigos em Portugal
Ambiental, melódico ou mesmo sombrio. Apesar de ter uma grande ligação a nós, é uma das grande obras de Reilly.

O melhor de António Variações

António foi simplesmente o MAIOR. É difícil decidir qual dos dois discos escolher. Assim, leva-se os dois na versão best of.

Masha Qrella - Unsolved Remained

Este CD ainda não o comprei, mas ouço-o quase todos os dias no pandora.com, mas é garantido que vou compra-lo.

Sunday, August 20, 2006

Expo, domingo de manhã



Eu, o meu cão, um bom livro e este cenário a uma semana de férias.
C.R

Friday, August 18, 2006

Algar do Carvão

Gostava de poder dizer algo sobre o Algar do Carvão.
Situado na Ilha da Terceira - Açores, este local quase mágico dá-nos a descobrir o interior de um vulcão.
Ao longo do seu percurso admiramos os vestígios da sua erupção, ao mesmo tempo que o calor do verão torna-se frio e húmido. O seu pavimento está todo molhado e as paredes com arestas bem afiadas servem como ponto de referência para manter-nos afastados e em segurança.
No fundo está um lago, que na maior parte do tempo está com pouca água. No entanto quando chove este enche-se, privando-nos de poder descer ao ponto mais profundo.
Quando votamos à superfície ficamos abismados com a imagem da cratera, mostrando-se como uma boca que respira, deixando-nos ver o sol, o céu e as nuvens.
C.R

Wednesday, August 16, 2006

The Return of …

O teclado do computador foi aquilo que vi hoje em primeiro lugar quando regressei hoje ao trabalho.
O computador e sempre o computador. Maquina maravilhosa que facilita imenso o trabalho, ou mesmo este novo post, mas que por outro lado priva-nos de utilizar a caneta para escrever e do lápis para desenhar.
Poderemos nós reutilizar essas duas peças para expressar as nossas ideias, podendo depois dizer “e dantes as máquinas estavam sempre a avariar”*
C.R

* in Pós Moderno – GNR, 1986

Sunday, August 13, 2006

Fim de tarde na Praia do Guincho

Os últimos instantes de sol de hoje. Agora temos de esperar até amanhã, pelo sol e por outras muitas coisas.
C.R

Friday, August 11, 2006

Parecia Difícil

Quando me disseram que tinha que ir à Segurança Social, pensei logo que ia perder o dia numa fila interminável.
Depois de esperar disseram-me que tinha que ir ao último piso do edifício B. Imaginei logo que tinha que ir ao local mais escondido de Lisboa, onde haveria uma porta fechada que só se abria uma vez por dia. Parecia um cenário digno de uma história encantada.
Quando vi a escada que tinha que subir, pensei que aquele momento encantado que tinha imaginado estava a tornar-se real.
Felizmente havia um elevador escondido. Quanto cheguei lá acima estava um senhora bem simpática que atendeu-me e resolvi tudo.
Parecia que ia ser difícil, mas consegui resolver tudo em uma hora.
C.R

Wednesday, August 09, 2006

Um pouco do sol de Lisboa*



* da forma de como eu o vi
C.R

Tuesday, August 08, 2006

A velocidade certa ou a inversão dos factos?


James Gleik na sua obra Cada Vez Mais Rápido, deu-nos a conhecer como a evolução da sociedade e da tecnologia alterou os nossos hábitos mais naturais, tornando-nos cada vez mais dependentes de uma velocidade de transmissão, que nunca é alcançada.
O botão de fecho de porta é o capitulo, que para mi, transmite melhor essa ansiedade de velocidade nos dias de hoje, pois é perfeitamente natural que qualquer um de nós carregue insaciavelmente no dito botão, no desejo de seremos transportados para outro piso.
Esta pressa está de tal forma a alterar os nossos hábitos mais naturais, sendo que muitas das vezes a percepção entre o que é realidade e suposição torna-se numa linha tão fina, capaz de criar alguma intolerância.
Esta alteração de velocidade de pensamento não é nova para nós, pois durante o Séc. XIX, quando passamos a deslocar-nos de comboio e consequentemente a encurtar a distância, os nossos hábitos alteraram-se.
No entanto é curiosa a forma como esta nova velocidade está a conduzir-nos.
É bastante cómodo que o fuso horário entre Lisboa e Nova Iorque fique reduzido ao simples facto de atender o telemóvel. Mas nesta era mais rápida, não estaremos nós a inverter muitas das coisas que aprendemos quando começamos a andar de comboio?
C.R

Cuba Libre

12.30h. é a altura certa para ouvir as noticias.
Os conflitos ostentam a liderança do top internacional. No que se refere à categoria nacional e os incêndios são os recordistas de vendas este verão.
Mas como êxito de verão acho que poderemos apontar a operação feita ao Fidel Castro.
Felizmente que o senhor ainda não morreu, não que eu simpatize com ele mas também não lhe quero nenhum mal.
Assumindo já uma posição de homenagem póstuma, tudo o que é canal televisivo de caracter educativo, já passou, ou vai passar, a reportagem sobre a vida do senhor Castro. A sua vida, a sua luta e os seus ideais são de uma forma notável retractados, assumindo o presente como sendo a época pós-Castro.
Se por um lado temos o povo Cubano a chorar as primeiras lágrimas pela saúde do seu líder, temos do outro lado da fronteira a população radicada em Miami a celebrar uma complicada operação.
Se, por acaso Castro morrer nesta época, ficará sempre a sensação de que isso já tinha dias antes.
É razão para colocar a velha questão: De que lado está a ditadura?
Já agora, quando teremos a Cuba Libre?

Monday, August 07, 2006

Cultura ou espaço em casa (!?)

Quase um ano depois, o silêncio é quebrado com a conjugação de umas breves letras, formando palavras onde se procura escrever algo.
A inspiração desde logo não é muita, mas fazendo algum analogia a uma frase feita, poderei sempre dizer que “nunca se sabe o que poderão escrever uns dedos quando começam a teclar”.
As preocupações actuais são muitas, principalmente quando ficas sem saber que poderás pagar a prestação no próximo mês. Agora é que dou razão à minha mãe quando dizia-me para não gastar todo o dinheiro em discos. Mas que “chatice”, musica também é cultura. Mas é uma cultura cara. Porque não me dedico a cultivar algo mais em conta.
Os livros são sem sombra de duvida uma cultura mais apetecível (não que vá comer os livros), mas é tão bom ter livros. O problema é que já não tenho lugar em casa para mim, os livros ocupam tudo o espaço.
Apetece mesmo dizer, “Ai cultura!!!”
Vocês também sofrem do mesmo problema?
C.R