Lucros?

A Fnac Portugal noticiava hoje que em breve irá disponibilizar um novo serviço. Um portal Internet para poder ser descarregado ficheiros MP3, por meio de pagamento.
Numa breve entrevista radiofónica um representante desta empresa salientava que o publico português está sempre receptivo a novas tecnologias e que este é um “negócio” de risco, pois os lucros deste serviço são mínimos. Mesmo assim mantêm a ideia de prosseguir com o projecto. A titulo de exemplo era ainda referido que em Portugal já se encontrava disponível para descarregar ficheiros MP3 o portal Internet, o iTUNES.
Pelos vistos quem não lucra com este novo modelo de venda de musica são as editoras, que se queixam de os seus lucros terem vindo a reduzir-se.
Sendo eu um consumidor de musica que está frequentemente (quando a carteira o permite) a comprar musica, fico perplexo com estes tipos a falarem e lucros mínimos e outros a falar de diminuição de lucros.
Verdade seja dita. Os discos estão caríssimos e nos em Portugal pagamos um imposto de 19% de IVA.
Isto origina a que quem gosta de musica e não tem hipótese de estar sempre a comprar discos tenham como recurso sites alternativos para descarregar ficheiros MP3, de forma gratuita ou peça ao amigo o disco emprestado para gravar.
Se de uma vez por todas a industria discográfica e os governos se juntassem e fizessem com que os custos para quem compra musica / cultura seja reduzida, de certeza que as vendas de obras originais “quase que duplicaria”.
C.R

O Natal.

Percorrendo esta “minha nova cidade” tentando descobrir aos poucos “os cantos à casa”, encontro todos os dias ruas novas, surpreendendo-me algumas vezes com as que já conheço.
No sábado enquanto me dirigia para Santos, tive a necessidade de atravessar a Baixa. A surpresa não foi o trânsito estar parado. A surpresa foi o trânsito parado a admirar a iluminação de natal.
Se “errar é humano”, eu errei e parei para admirar também esta iluminação. Afinal esta já está colocada a algum tempo.
Para mim a novidade consiste em ser este ano o primeiro a estar em Lisboa na época de natal e poder admirar a alegria que se tenta imprimir nesta cidade para uma altura especial.

O Rossio está especialmente iluminado. Luzes coloridas e estáticas que “saem” da estátua e demarcam a forma da praça contrastam com o movimento das luzes monocor nos edifícios, mostrando que existe algo mais que o plano horizontal da praça.
Facilmente ficamos encantados (ou desencantados consoante o espirito natalício de cada um) por este cenário, em contraste com outras cidades que são totalmente “invadidas” por elementos luminosos que lhes são estranhos, onde a intenção é a quantidade.
Peço desculpa não poder sustentar esta minha descrição com uma fotografia do local, mas acho que é um bom pretexto para errar e parar no Rossio para ver a iluminação de natal.
C.R

Estou a ficar farto!

Quanto a vocês não sei, mas cada vez que aparece um novo vírus informático, sou sempre premiado.
No ano passado apareceu um vírus, que constantemente desligava o pc. Felizmente, um dos meu amiguinhos informáticos conseguiu remove-lo.
Este ano veio um que tornava o pc. mais lento, como se ele já não fosse o suficiente. Desta vez fui perguntar a várias portas até encontrar a solução.
Fico sempre a questionar-me? Estranha forma esta de sorte? Serei um grande sortudo ou um grande azarento.
Só espero que um dia destes apareça um vírus capaz de apagar muitas das coisas más que por aí andam, que eu sei quais são e tu também sabes!
C.R

Acertar (!?)

Hoje de manhã, a rádio numa breve crónica, noticiava que o governo Tirolês aprovou uma lei que prevê penalizações até € 2000 para que desafinar ou não “acertar” com o hino nacional. Este hino, tal como era noticiado, louva um antigo herói nacional que se bateu pelos ideais de uma nação livre.
Estranho facto este para nós que estamos tão habituados a desafinar ou acertar de raspão.
Os nosso heróis já lá foram.
Agora adoramos deuses pagões que se manifestam em promoções semanais, no local de sempre. Poderíamos pensar um pouca em afinar ou ACERTAR EM CHEIO, nem que seja de vez em quando. Afinal de contas sabemos cantar o nosso hino nacional.
C.R

Eles andam aí

Olá a todos.
Este meu manifesto cibernético é a par de muitos outros que por aí há, uma forma de contar-vos, sob um ponto de vista pessoal, as coisas que de que gosto e que de alguma forma mais ou menos desapercebida me preocupam.
O (In)formar vai de encontro às questões que se podem tornar pertinentes ou mesmo pacificas, conforme o modo com que as aceitamos. É uma forma de partilhar conhecimentos e porventura um olhar de modo diferente para o que não podemos controlar – passado e futuro.
Um provérbio: É preciso ver o problema de todos os lados!
A regularidade é aquela que se quer e se pode. Interessa é haver interesse.
C.R